LUIZ PAGANO – Histórico & Projetos

Luiz Pagano: Explorador da Identidade Brasileira e Promotor da Transformação

Luiz Pagano é um artista conceitual que dedica seu trabalho a explorar a identidade brasileira e valorizar a riqueza cultural e as tradições do Brasil. Embora suas frentes de trabalho, como TUPI POP, CAUIM TIAKAU, HERÓIS DA BRUZUNDANGA e Blemya, abordem conceitos e temas diversos, há um ponto comum em seu trabalho: a busca por exaltar a singularidade do Brasil. Em cada um desses projetos, Pagano destaca e valoriza aspectos únicos da cultura brasileira. Ele combina elementos da cultura pop com referências às tradições indígenas, utiliza a sátira política como forma de expressão e até mesmo cria um mundo utópico. Seu objetivo é promover a apreciação e o entendimento da cultura brasileira, além de abordar questões sociais e políticas presentes na sociedade brasileira. Através da representação de Blemya, Pagano personifica o Brasil frente aos outros países do mundo. Para ele, Blemya representa o povo brasileiro, que muitas vezes é percebido como diferente e até assustador pelos olhos do resto do mundo. No entanto, Pagano enxerga essa diferença como uma oportunidade de transformação. Blemya, na visão de Pagano, é retratado como um ser evoluído, em perfeita harmonia entre intuição e ciência, com o coração próximo ao cérebro. Essa representação simbólica ilustra a capacidade do povo brasileiro de unir elementos emocionais e racionais, integrando sabedoria intuitiva e conhecimento científico. Ao ressignificar a percepção do Brasil, Pagano busca mostrar que o país possui potencial para alcançar uma evolução social, cultural e científica harmoniosa. Sua visão artística desafia estereótipos e destaca a habilidade do Brasil em integrar diferentes aspectos e perspectivas, buscando construir um futuro melhor. Luiz Pagano é um explorador da identidade brasileira, um defensor da riqueza cultural e das tradições do Brasil. Através de sua arte, ele promove a valorização do país e estimula a transformação, convidando-nos a repensar nossas percepções e a abraçar a diversidade como um caminho para um futuro mais brilhante e promissor.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Toy Art do Bando de Lampião


Virgulino Ferreira da Silva, (Serra Talhada, 4 de Junho de 1898 — Poço Redondo, 28 de julho de 1938) - o Rei do cangaço, mais conhecido como Lampião, e sua companheira Maria Bonita (Paulo Afonso, 8 de março de 1911 —  28 de julho de 1938) formaram o casal mais unido e temido do sertão.


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Lampião mistura todas as qualidades e defeitos do bandido heróico e chegou a ser considerado o Robin Hood brasileiro pela revista americana Time de 1931, imbuída de lenda. Até os 21 anos de idade ele trabalhava como artesão, era alfabetizado e usava óculos para leitura, características bastante incomuns para a região sertaneja e pobre onde ele morava. Uma das versões a respeito de seu apelido é que ele modificou um fuzil, possibilitando-o a atirar mais rápido, sendo que o cano aquecia tanto que brilhava dando a aparência de um lampião. Destacamos a bravura e heroísmo de Lampião e a coragem e firmeza de Maria Bonita, que mesmo passando por todo tipo de dificuldade, continuaram unidos e com a esperança de uma vida mais tranqüila, longe do crime e longe das armas. apesar de perverso, queria ser visto como um homem bom. Lampião é conhecido como o Robin Hood do sertão brasileiro, que roubava de fazendeiros, políticos e coronéis da época do coronelismo para dar aos pobres miseráveis, que passavam fome e lutavam para sustentar famílias com inúmeros filhos.
 Toy Art de Lampião


Era devoto de Padre Cícero e trazia sempre consigo um rosário e uma imagem de Nossa Senhora da Conceição. e respeitava as suas crenças e conselhos. Os dois se encontraram uma única vez, no ano de 1926, em Juazeiro do Norte.

Em várias das cidades que invadiu chegou a ir à igreja, onde deixava donativos fartos, exceto para São Benedito. "Onde já se viu negro ser santo?", dizia, demonstrando seu racismo. Supersticioso, andava com amuletos espalhados pela roupa. Levou sete tiros e perdeu o olho direito, mas acreditava-se que tinha o corpo fechado.
Toy Art de Maria Bonita


Sua namorada, Maria Gomes de Oliveira, conhecida como Maria Bonita, juntou-se ao bando em 1930 e, assim como as demais mulheres do grupo, vestia-se como um cangaceiro e participou de muitas das ações do bando. Virgulino e Maria Bonita tiveram uma filha, Expedita Ferreira, nascida em 13 de setembro de 1932. Porém, ao mesmo tempo em que metia medo nas pessoas, era respeitado; ao mesmo tempo em que era bandido, era autoridade. E é justamente desse modo que ele ficou na memória das pessoas: a figura do guerreiro, estrategista, inteligente, leal e honesto. O bando de Lampião foi cercado e morto em Angicos, Sergipe, os integrantes do bando foram degolados e as cabeças expostas como troféus na escadaria onde hoje funciona a Prefeitura de Piranhas (AL).

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